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1.
Rev. bras. neurol ; 56(2): 10-19, abr.-jun. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1102905

RESUMO

The infection caused by the new coronavirus had its first case described in December 2019, in Wuhan, China, and reached a pandemic status in March 2020. Since then, knowledge about the different aspects of this infection has evolved, as well as increased reports concerning related neurological manifestations. Thus, the neurologist assumes a fundamental role in the care of these patients, who may have a clinical phenotype that goes beyond respiratory aspects. In the present study, we highlight the data available in the literature so far regarding the main neurological implications related to COVID-19 infection, in addition to calling attention for some aspects related to patients with previous neurological diseases who contract this infection.


A infecção causada pelo novo Coronavírus teve seu primeiro caso descrito em dezembro de 2019, em Wuhan, China e alcançou o status de pandemia em março de 2020. Desde então, o conhecimento sobre os diferentes aspectos da referida infecção evolui assim como aumentam relatos de manifestações neurológicas relacionadas. Assim, o neurologista assume papel fundamental na assistência desses pacientes, que podem ter um fenótipo clínico que ultrapassa os aspectos respiratórios. No presente estudo, destacamos os dados disponíveis na literatura até o presente momento no tocante às principais implicações neurológicas relacionadas à infecção pelo COVID-19, além de destacar alguns aspectos relativos aos pacientes com doenças neurológicas prévias que contraem a referida infecção.


Assuntos
Humanos , COVID-19/complicações , Doenças do Sistema Nervoso/virologia , Fatores de Risco , COVID-19/tratamento farmacológico
2.
Rev. bras. neurol ; 56(2): 20-29, abr.-jun. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1102906

RESUMO

In February 2020, the pandemic disease designated COVID-19, caused by Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2) has shown to be able to cause severe illness in some patients. Recent studies have hypothesized that the SARS-CoV-2 exploits the angiotensin-converting enzyme 2 (ACE2) receptor to gain entry inside the cells and so reach the central nervous system1. Amid this context, we have about 50 million people with epilepsy taking antiseizure drugs (ASDs) and or other medications (eg.: steroids, Cannabidiol, etc.) that are at risk to be infected by SARS-CoV-2 virus. So, we did an extensive review in the literature searching for recent studies that had explored the effects of the role of SARS-CoV-2 infection and epilepsy. We did not find evidence of poor outcomes between epilepsy and COVID-19. Regarding ASDs, we have found that enzyme inducers and inhibitors can have significant interactions with drugs that have been used to treat COVID-19 such as antiretrovirals, antibiotics, and antimalarial drugs. In contrast, others have fewer or no interactions with them as such as benzodiazepines, Lamotrigine, Levetiracetam, Topiramate, Perampanel, and so on. Besides that, the management of seizures in epileptic patients and status epilepticus should not be different from the usual protocol. However, the acknowledgment of these potential drug interactions could help in the right choice of ASDs, and also be aware of potential risk drug combinations and the importance in some cases of close monitoring of serum levels and adverse events.


Desde de Fevereiro de 2020, a doença pandêmica conhecida como COVID-19, causada pelo Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2) tem se mostrado capaz de acometer gravemente alguns pacientes. Estudos recentes levantaram hipóteses de que o SARSCoV-2 explora o receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) para entrar no interior das células e atingir o sistema nervoso central1 . Nesse contexto, temos cerca de 50 milhões de pessoas com epilepsia em uso de medicações antiepilépticas (DAEs) e ou outras medicações (como corticoesteroides, Canabidiol, etc.). Por isso, fizemos uma extensa revisão na literatura, buscando estudos recentes que exploraram os efeitos do papel da infecção por SARS-CoV-2 e da epilepsia. Até o momento, não há evidências de que pessoas com epilepsia apresentam prognóstico ruim no que se refere ao COVID-19. No que se refere aos antiepilépticos, foi encontrado que indutores e inibidores enzimáticos são os que apresentam mais interação medicamentosa com drogas utilizadas no tratamento do COVID-19, tais como antirretrovirais, antibióticos, e drogas antimaláricas, enquanto outras apresentam pouca ou nenhuma interação com esses. Além disso, o manejo de crises epilépticas e estado de mal epiléptico não deve diferente do protocolo usual. No entanto, o reconhecimento das potenciais interações medicamentosas nesse contexto pode auxiliar na escolha correta do antiepiléptico, e alertar sobre os potenciais riscos de combinação entre drogas e a importância de em alguns casos monitorizar de perto os níveis séricos e eventos adversos.


Assuntos
Humanos , Epilepsia/tratamento farmacológico , COVID-19/tratamento farmacológico , Antivirais/uso terapêutico , Fatores de Risco , Interações Medicamentosas , Epilepsia/complicações , COVID-19/complicações , Anticonvulsivantes/uso terapêutico
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(12): 925-930, 01/dez. 2013. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-696937

RESUMO

Epilepsy and syncope are clinical conditions with high prevalence rates in the general population, and the differential diagnosis between them is difficult. Objective To assess the frequency of syncope in patients diagnosed with drug-resistant epilepsy (DRE) without appa­rent heart disease, to investigate the relationship between clinical and electroencephalographic (EEG) changes, and to verify the role of the inclination test (IT). Method An open, prospective study from 2004 to 2006, including 35 consecutive patients from the Epilepsy Program of Hospital Universitário Clementino Fraga Filho who were diagnosed with DRE without apparent heart disease. Results The frequency of syncope was 25.7% (n=9), with a significant prevalence in women. Vasovagal syncope (VVS) was the most frequent diagnosis. Conclusion We found a significant association between syncope and the presence of autonomic symptoms (p=0.005). The IT plays an important role in the differential diagnosis of patients with DRE presenting with autonomic symptoms, regardless of EEG results and brain magnetic resonance imaging (MRI) abnormalities. .


Epilepsia e síncope são condições clínicas com alta prevalência na população geral e, às vezes, o diagnóstico diferencial entre elas é difícil. Objetivo Investigar a frequência de síncope em pacientes diagnosticados com epilepsia fármaco resistente (EFR), sem doença cardíaca aparente; investigar a relação entre alterações clínicas e eletrencefalográficas; verificar o papel do teste de inclinação (TI). Método Estudo aberto prospectivo, realizado de 2004 a 2006, incluindo 35 pacientes consecutivos do Programa de Epilepsias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, diagnosticados com EFR, sem doença cardíaca aparente. Resultados A frequência de síncope foi de 25,7% (n=9), com prevalência significativa em mulheres. Síncope vasovagal (SVV) foi o diagnóstico mais frequente. Conclusão Encontramos uma significativa associação entre síncope e a presença de sintomas autonômicos (p=0,005). O TI tem importante papel no diagnóstico diferencial de pacientes com diagnóstico de EFR que apresentam sintomas autonômicos, a despeito de alterações eletrencefalográficas e de ressonância magnética do crânio. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Epilepsia/diagnóstico , Síncope/diagnóstico , Diagnóstico Diferencial , Resistência a Medicamentos , Eletroencefalografia , Epilepsia/tratamento farmacológico , Epilepsia/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Síncope/fisiopatologia , Teste da Mesa Inclinada
4.
Arq. neuropsiquiatr ; 71(3): 137-141, mar. 2013.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668760

RESUMO

Objective To assess the prevalence and the profile of adverse events (AE) of natalizumab in patients with multiple sclerosis (MS). Methods Data collection from neurologists attending to patients with MS at specialized units in Brazil. Results Data from 103 patients attending the infusion centers of 16 MS units in 9 Brazilian states were included in the study. The total number of infusions was 1,042. Seventy-nine patients (76.7%) did not present any AE. Twenty-four patients (23.3%) presented only mild AE. There were three major AE, including two deaths. These three occurrences, although not necessarily being drug-related, must be taken into consideration. Conclusion The profile of AEs for natalizumab shows that 97% of patients have none or only mild AE. However, still due to safety worries, the use of this medication should be restricted to MS units under the care of specialized neurologists. .


Objetivo Avaliar a prevalência e o perfil dos eventos adversos (EA) por natalizumabe em pacientes com esclerose múltipla (EM). Métodos Coleta de dados fornecidos por neurologistas de unidades especializadas em EM no Brasil. Resultados No estudo, foram incluídos dados de 103 pacientes em tratamento em centros de infusão de 16 unidades de EM em 9 estados brasileiros. O número total de infusões foi 1.042. Setenta e nove pacientes (76,7%) não apresentaram nenhum EA. Vinte e quatro pacientes (23,3%) apresentaram apenas EA leves. Foram relatados três importantes EA, incluindo duas mortes. Embora não necessariamente ligadas à droga, estas EA devem ser levadas em consideração. Conclusão O perfil de EA para natalizumabe mostrou que em 97% dos pacientes não houve EA ou houve apenas EA leves. No entanto, dadas as preocupações com segurança da droga, o uso deste medicamento deve continuar restrito às unidades de EM sob os cuidados de neurologistas especializados. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Anticorpos Monoclonais Humanizados/efeitos adversos , Esclerose Múltipla/tratamento farmacológico , Brasil , Estudos Retrospectivos
5.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(10): 774-779, Oct. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-651592

RESUMO

INTRODUCTION: Many patients with multiple sclerosis (MS) are currently receiving treatment with interferon beta (IFNb) and glatiramer acetate (GA). Identifying nonresponders patients is important to define therapy strategies. Several criteria for treatment response to IFNb and GA have been proposed. OBJECTIVE: It was to investigate the response to treatment with IFNb-1a, IFNb-1b and GA among relapsing-remitting multiple sclerosis (RRMS) patients. METHODS: We analyzed treatment response to IFNb and GA in ninety-one RRMS patients followed for at least one year. Clinical response was established by clinical criteria based on relapses, disability progression or both. RESULTS: We observed a proportion of nonresponders, ranging from 3.3 to 42.9%, depending on the stringency of the criteria used. CONCLUSIONS: Our sample of Brazilian patients with MS has similarities when compared to other studies and there was no statistically significant difference regarding age, gender, ethnicity or disease duration between responders and nonresponders.


INTRODUÇÃO: Muitos pacientes com esclerose múltipla (EM) estão atualmente recebendo tratamento com interferon beta (IFNb) e acetato de glatiramer (AG). Identificar pacientes não respondedores é importante para definir estratégias terapêuticas. Foram propostos vários critérios para definir a resposta ao tratamento com IFNb e AG. OBJETIVO: Foi investigar a resposta ao tratamento com IFNb-1a, IFNb-1b e AG entre pacientes com esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR). MÉTODOS: Analisamos a resposta ao tratamento com IFNb e AG em 91 pacientes com EMRR acompanhados por um período de pelo menos um ano. A resposta clínica foi estabelecida por critérios baseados em surtos, progressão da incapacidade ou ambos. RESULTADOS: Observamos uma proporção de não respondedores que variou de 3,3 a 42,9%, dependendo do rigor do critério utilizado. CONCLUSÕES: Nossa amostra de pacientes brasileiros com EM tem semelhanças quando comparada a outros estudos e não apresentou diferença estatisticamente significativa entre respondedores e não respondedores com relação à idade, sexo, etnia ou duração da doença.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Adjuvantes Imunológicos/uso terapêutico , Fatores Imunológicos/uso terapêutico , Interferon beta/uso terapêutico , Esclerose Múltipla Recidivante-Remitente/tratamento farmacológico , Peptídeos/uso terapêutico , Estudos de Coortes , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
6.
Rev. paul. pediatr ; 27(2): 173-178, jun. 2009. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518190

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a incidência e a letalidade de crises epilépticas neonatais e as condições associadas à sua presença. MÉTODOS: Estudo retrospectivo observacional de base hospitalar com crianças nascidas de janeiro de 1995 a dezembro de 2004 acompanhadas por quatro semanas após o parto. Analisaram-se os dados referentes aos períodos pré-natal, intraparto e neonatal. RESULTADOS: Foram identificados 6.600 nascidos vivos de 6.483 partos, encontrando-se 61 casos incidentes de crises epilépticas neonatais (0,9 por cento). A primeira crise ocorreu até 12 horas após o parto em 45,3 por cento dos neonatos. Das mães analisadas, 32,8 por cento apresentaram síndromes hipertensivas. Entre os 61 pacientes, 91,8 por cento eram conceptos únicos e 4,9 por cento eram primeiro e segundo gemelares. O peso foi menor que 2500g em 50,8 por cento e a restrição do crescimento intrauterino ocorreu em 25,9 por cento das gestações analisadas. Obervaram-se: hipoglicemia neonatal (56,5 por cento), icterícia neonatal (52,1 por cento) e asfixia perinatal (70,7 por cento). Desenvolveram sepse bacteriana 32 crianças e 17 apresentaram síndrome de aspiração meconial ao nascer. O desequilíbrio ácido-básico ocorreu em 68,1 por cento ao longo de 28 dias pós-parto. A letalidade foi de 47,4 por cento, sendo mais frequente no sexo masculino (65,6 por cento) e em filhos de mães afro-descendentes (67,2 por cento). CONCLUSÕES: A incidência de crises epilépticas no período neonatal identificada neste estudo foi três a quatro vezes superior à incidência relatada em hospitais de países desenvolvidos, embora as características dos casos fossem semelhantes. A letalidade foi de 47,4 por cento e a asfixia grave foi a condição patológica intraparto mais frequente.


OBJECTIVE:To investigate their incidence and lethality of neonatal epileptic seizures and their associated conditions. METHODS: A retrospective observational hospital-based study was carried out in infants born between January 1995 and December 2004. The infants were followed up for four weeks after birth. Data on the prenatal, intrapartum and neonatal periods were analyzed. RESULTS: Among 6,483 deliveries resulting in 6,600 liveborn infants, 61 cases of neonatal epileptic seizures were identified (0.92 percent). The first seizure occurred within 12 hours after birth in 45.3 percent of the newborn infants. Hypertensive syndromes were present in 32.8 percent of mothers and intrauterine growth restriction occurred in 25.9 percent of the pregnancies. Of the 61 newborn infants, 91.8 percent were single births and 4.9 percent were first or second twins. In 50.8 percent of the infants, birthweight was below 2500g. Associated conditions were: hypoglycemia in 56.5 percent, jaundice in 52.1 percent and perinatal asphyxia in 70.7 percent. Thirty-two infants developed bacterial sepsis and 17 had meconium aspiration syndrome. Acid-base imbalance occurred in 68.1 percent during the neonatal period. Lethality was 47.4 percent and occurred more often among boys (65.6 percent) and in neonates of Afro-descendent mothers (67.2 percent). CONCLUSIONS: The incidence of neonatal epileptic seizures identified here was three to four times higher than the incidence found in hospitals of developed countries, although the cases characteristics were similar. Lethality rate was 47.4 percent and severe asphyxia was the most common pathological condition during delivery.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Asfixia Neonatal , Convulsões/epidemiologia , Convulsões/mortalidade
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